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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mensagem da GRAÇA aos muçulmanos



Como definir Graça? A idéia de que só os que passam por um seminário ou fazem um curso sabem defini-lá, já se tornou obsoleta. Qualquer um, até mesmo os mais simples, poderão responder a plenos pulmões: "Graça é um favor imerecido da parte de Deus".

Que Maravilhosa Graça! Que em meio a uma sociedade pluralista, nos conclama à unidade no corpo. Que anseia arrancar de nós toda superficialidade e nos levar a aprofundarmo-nos em nossos relacionamentos, tanto com Deus, como com o homem, feito à imagem e semelhança do seu Criador.

Graça que nos ensina a não torcer o nariz para os antipáticos e nos aconselha a estendermos nossas mãos aos necessitados, que nos induz a perdoar e ser perdoado, a saber que é dando que se recebe, e que é amando e servindo uns aos outros que desfrutamos de uma verdadeira espiritualidade.

Não conheço sua motivação, o que o levou a fezer este curso, cada um tinha uma expectativa, e foi nesta expectativa que saímos de nossas casas, durante quase 4 meses aos sábados ou as segundas-feiras, tendo muitas vezes que deixar para trás a familia, o convívio com os amigos, e outros compromissos.

Mas ao chegarmos aqui, nos deparamos com algo mais do que simplesmente um lugar muito agradável e bonito que é a Estância Betanea , onde receberíamos uma instrução sobre o mundo muçulmano, a cada aula, a cada filme era como se Deus nos colocasse mais uma dose de responsabilidade no anuncio das boas novas aos muçulmanos.

E Ele nos permitiu ver que não precisávamos ser pessoas de sucesso, mas bastava que fôssemos nós mesmos, meros humanos, mas que nos entregássemos nas mãos do Grande Oleiro, para que com Ele interagíssemos em Seu propósito para a humanidade.

Cremos numa Graça que está presente do início ao fim de nossa carreira cristã. Uma Graça que abrange todos os aspectos da nossa vida, uma Graça que salta dos conceitos contidos nos dicionários e encarna-se em nosso cotidiano, em nosso ser, em nossos relacionamentos, em nosso ministério.

Há quem sustente a posição de um Deus ausente, um Deus que tudo criou, e que em uma atitude de total desdém abandona a sua criação à sua própria mercê. A Graça, pelo contrário, nos ensina a ver um Deus presente e próximo de suas criaturas, um Deus com o qual podemos manter um vínculo afetivo, que nos provê "o pão nosso de cada dia", que se faz presente conosco e em nós nas nossas atividades diárias, desde a pessoa que precisa viajar quilômetros para cumprir seus compromissos, até aquela que em suas atividades domésticas prepara na cozinha uma refeição para a sua família, um grande vínculo afetivo que nos leva a clamar "Aba, Pai".

A igreja cristã vive neste exato momento um enorme desafio a evangelização dos povos muçulmanos. Até o final da Segunda Guerra Mundial, cerca de 90% dos países hoje muçulmanos eram colonizados por ocidentais, pelos chamados países cristãos.

Naquela época, não fizemos exatamente o melhor para levar-lhes o bem-estar social e raramente lhes oferecemos o evangelho. Nós os negligenciamos desgraçadamente.
Agora eles nos vêem cada vez mais decadentes e imorais



Os muçulmanos acreditam que o islamismo é uma religião triunfante. De acordo com a escatologia islâmica, o islamismo conquistará e governará o mundo no fim dos tempos. Eles acreditam que esse tempo começou agora. Entendem que o cristianismo caiu no sono e tornou-se imoral. Em grande parte, eles estão certos. Os muçulmanos pensam que são a resposta, os salvadores da religião. Esse é o grande conflito do momento. E eles não conhecem a Graça.


Que nos coloquemos à disposição de Deus, à semelhança do profeta Isaías: "Eis-me aqui, envia-me a mim". Sem dúvida alguma, esta é a única resposta que podemos e devemos dar à Graça de Deus: a nossa confiante entrega! Somente a partir deste elemento, poderemos enfim participar da realização do nosso sonho de vermos a mensagem da Graça sendo pregada aos muçulmanos, conscientes de que nós, meros homens, não alcançaremos o pleno conhecimento de tão sublime mensagem, pois os pensamentos de Deus são excelsos, e não os podemos atingir.

E a nossa oração é esta: "O Deus de toda Graça, que nos chamou para sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de termos sofrido por um pouco de tempo, nos restaurará, confirmará, fortalecerá e alicerçará. A Ele seja o poder para todo o sempre. Amém" (I pe. 5.10,11)

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